Corpo, Raça, Poder. Extermínio Negro no Brasil. Uma leitura crítica, decolonial e foucaultiana

"Tratando a questão racial no melhor modelo Du Bois e Guerreiro Ramos (como negro-vida!), Juliana Streva complexifica, historiciza, situa os processos de objetificação dos corpos negros e demonstra como fomos atravessados pelo projeto colonial (moderno, racista, patriarcal, heteronormativo, cristão e capitalista).” Thula Pires

O livro convida-nos a uma potente reflexão teórico-crítica a respeito da violência colonial e de seu legado racista no Brasil, atentando também para a resistência e luta. Em um diálogo interdisciplinar combinando história, ciências sociais, filosofia, direito e literatura, Juliana M. Streva desenvolve uma inovadora leitura dos escritos de Michel Foucault e de Frantz Fanon ao propor o desafio de articular os conceitos de “biopolítica” e “colonialidade” ao problematizar o discurso da democracia racial e o mecanismo colonial de poder. Indo da colonização até os autos de resistência, o livro apresenta fundamental contribuição para o tema.